|
Fluxograma Abate de Bovino
|
Problemas
|
Soluções
|
|
Carregamento
|
-Rampa de carregamento lisa, com obstáculos;
-Ferir animais;
-Superlotação.
|
-Rampa de carregamento
adaptada para anatomia das patas;
-Chamar atenção como,
por exemplo, com bandeiras;
-Colocar a quantidades
permitidas, que o caminhão suporta.
|
|
Transporte
|
-Superlotação que pode causar morte;
-Horário quente;
-Exceder 12 horas no transporte;
-Maus tratos.
|
-Respeitar a
quantidade adequada de animais;
-Fazer o transporte em
horários mais frescos;
-Fazer paradas para
descanso;
-Respeitar os animais.
|
|
Currais de recepção/Currais de
matança/Currais de Sequestro/Inspeção ante
mortem
|
Na chegada, os animais são descarregados
por meio de rampas adequadas na mesma altura dos caminhões. Todos os animais
vão para os curais de recepção, sendo feita a inspeção ante mortem que é feito a verificação das vacinas, sanidade,
isolando os animais doentes verificando as condições higiênicas dos currais e
dos animais. Sendo separados por lotes de acordo com a procedência e
permanece nos currais em repouso e jejum, para recuperação devido o
transporte. Para melhorar a qualidade da carne.
|
|
|
Condução dos animais
|
-Higienização mal feita;
-No afunilamento o animal de trás ver o que
acontece com o da frente;
-Avaliar o estresse do momento.
|
-Fazer com que a água
do banho de aspersão passe por todo o corpo do animal;
-Fazer o caminho em
círculo para não ter a possibilidade de ver o da frente;
-Encaminhar o animal
para repouso.
|
|
Insensibilização
|
-Não utilizar marreta manual;
-Animal mal insensibilizado,
-Não limpar o vômito do animal quando
levantado.
|
-Realizar a
insensibilização com uma pistola pneumática com pino retrátil, ou outros
métodos permitidos;
- Garantir que o
animal esteja mesmo inconsciente e que não tenha reflexos e sinta dor;
-Limpar com água o
vômito do animal para não contaminar a carne.
|
|
Sangria
|
-Não escorrer todo o sangue;
-Fazer o corte errado;
-Facas não higienizadas corretamente.
|
-Deixar a sangria
durar 3 minutos;
-Fazer o corte dos
grandes vasos do pescoço;
-Esterilizar a faca
corretamente.
|
|
Esfola/Ablação do reto e esôfago
|
-Contaminação da carcaça por pêlos, resíduos
fecais, facas contaminadas, etc.
|
-Fazer a ablação do
reto e esôfago corretamente, manter os equipamentos esterilizados.
|
|
Abertura abdominal e externo
|
-Contaminação por fezes ou vômito;
-Cortes errados.
|
-Lavar o animal
corretamente antes dos corte;
-Manter um padrão
correto de corte, com cuidados para não perfurar os órgãos.
|
|
Evisceração
|
-Demorar muito para fazer a evisceração.
|
-Realizar o processo
no máximo 30 minutos após a sangria evita que microrganismos contaminem a
carne.
|
|
Inspeção post mortem
|
-Inspeção mal feita;
-Órgãos contaminados, problemas visíveis na
carne.
|
-Fazer inspeção
corretamente seguindo as linhas de inspeção;
-Retirar qualquer
problema visível e encaminhar ao DIF (Departamento de Inspeção Final) se
necessário.
|
|
Toalete de carcaça
|
-Lesão por causa
da sangria, coágulos decorrentes da sangria, gorduras da entrada do peito,
timo, gorduras excedentes como a inguinal e a pélvica, sinais de contusões
superficiais e nódulos vacinais.
|
-Fazer avaliação
criteriosa, retirando partes com problemas visíveis, avaliar se o problema
poderia ter contaminado toda a carcaça.
|
|
Serragem da carcaça
|
-Facas não esterilizadas;
-Carcaças alteradas;
-Serrar erroneamente a carcaça.
|
-Esterilizar facas com
vapor ou água a 85° C;
-Inspeção
sanitária em membros dianteiros, traseiros e rins;
-Serrar ao longo da
coluna vertebral.
|
|
Resfriamento da carcaça
|
-Encurtamento pelo frio;
-Ph alto (mais de 7,5);
-Temperatura inadequada.
|
-Estímulos elétricos
durante a sangria;
-Minimizar o estresse
crônico;
-Temperaturas de 2 a
7° C.
|
|
*Estresse: Todo o processo de pré-abate faz com que o animal sofra
estresse. O problema da carne DFD (dry, firm, dark – firme, seca, escura)
está relacionado com o processo pré-abate, quando o animal sofra estresse
crônico, podendo se recuperar com descanso e alimentação. Esse pré-abate no
fluxograma é identificado pelo carregamento, transporte, currais de
recuperação, currais de matança, inspeção ante
mortem e condução do animal.
|
||
|
Fluxograma Abate Suíno
|
|
|
Jejum na granja
|
O jejum e diet hídrica no mínimo por 6hs e máximo de 24hs. Esse jejum
visa o esvaziamento do trato intestino, a fim de minimizar possíveis contaminações
da carcaça durante fase evisceração, por ruptura do aparelho digestivo.
|
|
Transporte
|
O transporte dos suínos tem que ser em horário mais fresco, evitar
barulhos para que animal não fique agitado. O ideal é sempre mover pequenos
grupos de 2 a 3 suínos por baias. Conferir as condições do caminhão e sempre
realizar a limpeza e desinfecção antes do carregamento. Recomenda-se a
aspersão de agua nos suínos após o embarque, quando as temperaturas estão
acima de 10ºC, evitar viagens longas.
|
|
Pocilga de recepção
|
Os suínos são transportados por caminhão até o abatedouro e através de
rampas colocadas nele sai para a pocilga de recepção. Os animais são
inspecionados, separados por lotes de acordo com a procedência e permanecem
nas pocilgas, em repouso e jejum por 16 a 24hs para recuperarem do estresse
causado pela viagem e melhorarem a qualidade da carne, estabilizando os
níveis normais de adrenalina e de glicogênio. Deve-se aspergir agua sobre os
animais.
|
|
Pocilga de matança
|
Destina-se a receber os animais após a chegada, pesagem e seleção,
desde que considerados em condições normais, onde permanecerão em descanso e
dieta.
|
|
Pocilga de sequestro
|
Destinam-se exclusivamente a receber os suínos que a inspeção anti morten foram excluídos da matança
normal, por necessitarem de exame clinico e observação mais acurado antes do
abate.
|
|
Insensibilização
|
Objetivo de fazer com que o animal fique inconsciente no abate para que
possa ser abatido de forma eficiente, sem lhe causar dor. Essa etapa é
essencial por permitir uma melhor sangria e manejo do animal no abate. Método
sem concussão que é penetrativo realizado com pistola com dardo, acionado por
ar comprimido, ele causa concussão com o impacto, sem penetração do dardo no
crânio do animal. Método elétrico (eletronarcose) uso de corrente elétrica
que atravessa o cérebro do animal. Método de exposição a atmosfera
controlada, usa-se atmosfera com dióxido de carbono (CO2) ou mistura deste
com outras gazes, onde os animais ficam insensibilizados.
|
|
Sangria
|
A sangria se inicia após a insensibilização, deve ser realizado até 15
segundos após a fase anterior, e não ultrapassa de 30 segundos. A faca é
inserida na linha media do pescoço, depressão do osso externo. Ocorre de
sair, escoar o sangue, o tempo do sangue do suíno e máximo de 3 minutos.
Sangue horizontal vantagem para PSE e menos lesões.
|
|
Escalda
|
Processo de apoucamento dos pelos com agua quente à temperatura de 62 a
65ºC, tempo de escaldagem de 2 a 5 minutos.
|
|
Depilação
|
É realizado mecanicamente, retira todo o pelo e o suíno deve permanecer
no máximo 15 segundos.
|
|
Chamuscamento
|
Completar a depilação é feito com o maçarico a gás e então são lavados
com agua sob pressão.
|
|
Retirada dos casquinhos
|
É feita com auxílio de alicate especial. A toalete completa depilação,
sobretudo onde máquina de depila não faz (axila e cabeça).
|
|
Abertura abdominal
|
Corte ventral mediano na parede abdominal.
|
|
Ablação de reto e esôfago
|
É obrigatório para evitar a contaminação fecal. Faz-se uma incisão
perianal, liberando esta extremidade do tubo digestivo, realiza-se uma
ligadura.
|
|
Evisceração
|
Deve-se separar vísceras brancas (intestino, estomago, baço e
pâncreas), vísceras vermelhas (língua, coração, pulmão e fígado). Deve-se
evitar ruptura de órgãos que possam contaminar a carcaça.
|
|
Inspeção post morten
|
É feita durante a evisceração do animal após sangria. É realizado exame
macroscópico em suas vísceras e gânglios a fim de garantir a qualidade do
produto.
|
|
Serragem da carcaça
|
Onde as carcaças são serradas longitudinalmente, seguindo-se a espinha
dorsal e dividida em duas meias carcaças. Remove-se a medula e o cérebro do
animal e as carcaças são limpas com facas.
|
|
Toalete das carcaças
|
Retira-se resíduos de sangria, gorduras excessivas, medula, restos de
traqueia, etc. A cauda já pode ser retirada antes ou depois da entrada da
carcaça, mas câmaras frias. As carcaças são lavadas coma agua sob pressão e
carimbadas.
|
|
Refrigeração
|
As carcaças são encaminhadas para refrigeração em câmaras frias, com
temperatura controlada para seu resfriamento e a sua conservação. São
expedidas dessa forma (rotuladas) ou destinadas a desossa e industrialização.
|
|
Cortes
|
A desossa é realizada manualmente, com auxílio de facas. As aparas
resultantes desta operação são geralmente aproveitadas na produção de
derivados de carne. Os ossos e partes não comestíveis são encaminhados à graxearia,
para serem transformadas em sebo ou gordura animal industrial e farinha para
rações.
|
|
*Estresse: o suíno é um animal muito susceptível ao estresse, sendo
extremamente sensível as mudanças de ambiente que o pré abate promove. Sendo
assim, pode fazer com que a carne seja DFD (dry, firm, dark – firme, seca,
escura) quando o animal está sofrendo de estresse crônico, que se é observado
por todo o processo de pré abate, sendo representado no fluxograma pelo jejum
na granja, transporte, pocilga de recepção, pocilga de matança. O animal pode
recuperar com descanso e alimentação. A carne pode ser PSE (palid, soft,
exudative – pálida, mole, exudativa) que é o estresse agudo, que ocorre no
momento do abate, podendo ser prevenido com melhor preparo da equipe que recebe o animal
na insensibilização.
|
|
|
Fluxograma do Abate de Aves
|
Problemas
|
Soluções
|
|
Jejum na granja
|
-Caso não ocorra pode acontecer o rompimento do
intestino devido ao acúmulo de gases;
-Redução da espessura da parede do intestino;
-Contaminação com bílis;
-Endurecimento do tecido de revestimento das
moelas;
-Aderência do papo a carcaça.
|
-Respeitar
o prazo de jejum de 8 a 12 horas;
-Dieta
hídrica.
|
|
Transporte
|
-Quantidade de aves por gaiola (ideal de 8 a
10);
-Temperatura, pois as aves são sensíveis ao
calor.
|
-Transportar
durante a noite;
-Respeitar
o limite de aves por gaiola;
-Ao
chegar no abatedouro colocar as aves no descanso com ventilação.
|
|
Descarregamento
|
-Fraturas;
-Estresse.
|
-Caso
seja mecânico o equipamento deve sempre estar com a manutenção em dia;
-Caso
seja manual capturar ave por ave com cuidado para evitar fraturas.
|
|
Inspeção ante mortem
|
-Identificação de possíveis problemas ou
doenças nas aves;
-Liberação para o abate.
|
|
|
Pendura
|
-Lesões.
|
-Manuseio
com cuidado;
-Evitar
que a ave se debata.
|
|
Insensibilização
|
-A eletronarcose diminui a eficiência da
sangria acima de 80v;
-Pode inibir as reações bioquímicas post mortem.
|
-Respeitar
o tempo de imersão da ave 7 segundos e a voltagem da corrente elétrica.
|
|
Sangria
|
-Depenagem prejudicada pelo tempo da sangria, o
qual deve ser 3 minutos.
|
-Respeitar
o tempo.
|
|
Escalda
|
-Cozimento da carcaça;
-Dificuldade na depenagem.
|
-Respeitar
o tempo e a temperatura.
|
|
Depenagem
|
-Lesões.
|
-Ajustar
o equipamento para o tamanho das aves.
|
|
Escalda dos pés
|
-Temperatura muito elevadas;
-Não retirada completa da pele.
|
-Ajuste
da temperatura.
|
|
Retirada da cutícula dos pés
|
-Não retirada completa das cutículas.
|
-Ajuste
da temperatura e precisão na retirada das cutículas.
|
|
Retirada da cloaca
|
Retirada com precisão de toda a cloaca.
|
|
|
Abertura abdominal
|
-Possível perfuração das vísceras;
-Contaminação da carcaça.
|
-Realizar
o corte com precisão.
|
|
Eventreação inspeção post mortem
|
-Verificação de doenças;
-Contaminação;
-Fraturas;
-Destinação da carcaça ou cortes.
|
|
|
Evisceração
|
-Rompimento de vísceras ou não retirada total.
|
-Precisão
na retirada das vísceras;
-Lavagem
correta da carcaça.
|
|
Retirada do pulmão
|
-Não retirar completamente o pulmão.
|
-Manutenção
do equipamento;
-Verificação
da retirada do pulmão.
|
|
Refrigeração de vísceras comestíveis e
carcaça
|
-Excesso de água na carcaça;
-Temperatura final da carcaça incorreta.
|
-Respeitar
o tempo de imersão da ave, temperatura e quantidade da água.
|
|
Gotejamento
|
-Carcaças com excesso de água.
|
-Respeitar
o tempo para que a quantidade de água na carcaça não fique acima do permitido
(8%) pela legislação.
|
|
Embalagem
|
-Tipos de embalagem;
-Temperatura de armazenagem.
|
-Embalagens
a vácuo;
-Embalagens
de polietileno.
|
|
Cortes
|
-Aves com lesões são destinadas aos cortes
para aproveitamento.
|
|
|
*Estresse: durante o processo de pré abate o animal fica sensível as
mudanças repentinas de ambiente e com toda a movimentação que acorre, podendo
levar o animal a sofrer estresse agudo, podendo deixar a carne com características
PSE (palid, soft, exudative – pálida, mole, exudativa), que ocorre no momento
da insensibilização, podendo ser prevenido com preparo da equipe que recebe o
animal na insensibilização e bem no momento do abate.
|
||
Daniela
Aparecida Morais Medeiros
Karine
Ferreira Babolim
Kátia
Santos
Jaqueline
dos Reis Ferreira
Nathália
Silveira Paiva
Vanessa
Brito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário