O bem estar animal deve ser pensado desde o início da vida até a sangria, visando minimizar o sofrimento e mantendo o animal saudável. É necessário visar o bem estar no pré abate, que inclui o transporte, a espera para o abate e a insensibilização, cada um com suas características.
No transporte deve haver uma preocupação com o espaço que o animal estará, a temperatura, distância a ser percorrida, a qualidade desse transporte, se é em caminhão ou comitiva por exemplo, e fazer um embarque o menos estressante e violento possível. A espera para o abate não deve exceder a quantidade de animal que o ambiente comporta, tempo de descanso suficiente e dieta hídrica, na insensibilização deve ser tomados alguns cuidados com o equipamento, tempo, manuseio, manutenção, espécie de animal, método a ser utilizado. Cada etapa do pré abate e da vida do animal sempre pensando em diminuir reações fisiológicas e comportamentais prejudiciais.
O abate humanizado tem como objetivo a diminuição do sofrimento do animal, abrangendo desde o embarque até a sangria, respeitando e mantendo as práticas que devem ser aplicadas. A insensibilização é um fator de extrema importância e tem como intuito deixar o animal inconsciente de forma que o abate possa ocorrer de maneira mais eficiente e segura.
O limite do bem estar animal é até a hora da morte, por mais que o animal tenha uma vida com o bem estar acaba sofrendo por mínimo que seja, pois pode ficar nervoso, estressado, assustado com todo o movimento do embarque, transporte, chegada no frigorífico. Para diminuir o sofrimento do abate, é feito a insensibilização antes da sangria, para que o animal não sinta nenhuma dor na hora da sangria, que dura cerca de três minutos até a morte.
O bem estar animal no pré abate e o abate humanizado se tornam procedimentos essenciais para uma boa qualidade da carne, sendo assegurado pela Instrução Normativa nº 3, de 17 de Janeiro de 2000, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Equipe Gordinhas da Lancheira.
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