quarta-feira, 16 de agosto de 2017

BEM ESTAR ANIMAL

O Bem estar animal é um conjunto de técnicas adotadas visando minimizar o sofrimento do animal. É proporcionado desde a criação até o momento da morte (sangria). Tem como norteamento o conceito das cinco liberdades: Todos os animais devem: 
Ser livres de medo e estresse; Ser livres de fome e sede; Ser livres de desconforto; Ser livres de dor e doenças e ter liberdade para expressar seu comportamento ambiental.
O abate humanitário é o conjunto de diretrizes técnicas e científicas que garantam o bem-estar dos animais desde a recepção até a operação de sangria.
A Instrução Normativa nº 3, de 17 de Janeiro de 2000, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelece os requisitos mínimos para a proteção dos animais de açougue e aves domésticas, bem como os animais silvestres criados em cativeiro, antes e durante o abate, a fim de evitar a dor e o sofrimento. Esta normativa abrange o ciclo pré-abate que tem inicio no transporte dos animais nas fazendas de criação até o estabelecimento que realizará o abate.

·        Equipamentos e instalações

- A construção, instalações e os equipamentos dos estabelecimentos de abate, bem como o seu funcionamento devem poupar aos animais qualquer excitação, dor ou sofrimento.
- Equipamentos, instalações, veículos e contentores devem ser mantidos de forma a evitar ruídos desnecessários que possam estressar os animais.
- Os estabelecimentos de abate devem dispor de instalações e equipamentos apropriados ao desembarque dos animais dos meios de transporte, permitindo a condução dos animais de forma a evitar escorregões, quedas ou lesões.
           

·        Recepção e encaminhamento ao abate

            Os animais devem ser descarregados o mais rapidamente possível após a chegada; se for inevitável uma espera, os animais devem ser protegidos contra condições climáticas extremas e beneficiar-se de uma ventilação adequada.A recepção deve assegurar que os animais não sejam acuados, excitados ou maltratados. A condução e desembarque dos animais serão efetuados com uso de instrumentos que não provoquem lesões, dor ou agitação desnecessária aos animais.Os animais recebidos para abate devem ser submetidos a descanso, dieta hídrica e jejum, respeitadas as particularidades de cada espécie conforme instruções específicas. Devem dispor de água limpa e o jejum não deve exceder 24 horas, sendo necessário alimentar o animal caso exceda.

·        Contenção

A contenção deverá ser feita de forma que não provoque esmagamento ou pressão excessiva no corpo ou partes do corpo do animal; poupando-lhe de qualquer dor, medo ou agitação evitáveis.
Os animais devem ser imediatamente conduzidos ao equipamento de insensibilização, logo após a contenção que deverá ser feita conforme o disposto na regulamentação de abate de cada espécie animal.

·        Insensibilização

O equipamento utilizado para insensibilização deverá ser capaz de garantir a manutenção dos animais em estado de inconsciência até a morte por sangria.
Os equipamentos de insensibilização elétricos deverão:
I - dispor de um dispositivo sonoro ou visual que indique o período de tempo de sua aplicação, no caso de equipamentos para grandes animais; e
II - dispor de equipamento posicionado de modo visível que indique a tensão, a intensidade da corrente, a voltagem e a amperagem empregadas, que gere registros auditáveis continuamente.
Os animais após insensibilização deverão permanecer inconscientes e insensíveis até a sua morte através do choque hipovolêmico, consequência da sangria imediata, sendo facultada a morte do animal pelo método de insensibilização. Os métodos mais utilizados são os mecânicos e elétricos.

·        Sangria

O abate é a morte do animal por meio da sangria, a operação de sangria deve ser iniciada logo após a insensibilização do animal, de modo a provocar um rápido, profuso e mais completo possível escoamento do sangue, antes que o animal recupere a sensibilidade
 A operação de sangria é realizada pela seção dos grandes vasos do pescoço, deverá ser realizada no máximo 1 minuto para bovinos e 15 segundos para suínos e frangos após a insensibilização.


Equipe: Dry aging.






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